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As vendas de veículos zero quilômetro, em Mato Grosso, encerraram o primeiro trimestre do ano com queda de 20,24% em relação ao mesmo período do ano passado. Conforme dados divulgados ontem pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), de janeiro a março de 2016 foram comercializados 19.228 unidades contra 24.107 em igual acumulado do ano passado. No país, conforme a entidade, o resultado também foi negativo para o mesmo período, com retração de 22,92%.
Com exceção do segmento de ‘Implementos Rodoviários’, todos os segmentos considerados no levantamento da Fenabrave fecharam o primeiro acumulado de 2016, em Mato Grosso, em queda. A maior foi registrada entre os ‘Comerciais Leves’, com redução anual de 36,98% nas vendas, que passaram de 3.375 de janeiro a março de 2015 para 2.127 para igual intervalo deste ano. Mas como chama à atenção no próprio levantamento mensal da entidade, o segmento de ‘Implementos Rodoviários’ representa apenas 1,89% do universo mato-grossense, enquanto o de ‘Comerciais Leves’, foi responsável por 11,06% dos negócios realizados de janeiro a março deste ano. ‘Autos’ e ‘Comerciais Leves’ têm participação de 48,12% no total negociado nesse trimestre – contra 50,59% – e juntos apresentam queda anual de 24,13%.
O desempenho do segmento na comparação isolada entre março de 2016 ante março de 2015 também revela números negativos, queda de 14,42%. Nesse período, as concessionárias mato-grossenses comercializaram 8.595 unidades (2015) e no mês passado, 7.356.
A inversão da performance só ocorre na análise mensal, ou seja, do resultado apurado em março ante o de fevereiro, cujo saldo é positivo, crescimento de 24,13%. Foram 5.926 unidades vendidas em fevereiro, mês com dias menos úteis, para 7.356 unidades em março.
Apesar de o período fechar sequencialmente negativo, o percentual de retração está cedendo, especialmente em razão das grandes ofertas e condições especiais promovidas pelas concessionárias estaduais que têm facilitado a entrada e ampliado o prazo de pagamento, estendendo o número de parcelas. O primeiro bimestre, por exemplo, havia fechado com um dos maiores índices negativos de Mato Grosso: 23,4%.
Diário de Cuiabá
