Home / Economia / Reajuste anual de luz pode “encobrir” fim das bandeiras

Reajuste anual de luz pode “encobrir” fim das bandeiras

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) confirmou ontem a entrada em vigor da bandeira verde no consumo de energia elétrica a partir de abril, o que significa que não haverá mais a cobrança de taxa extra, que está em vigor no país desde janeiro do ano passado.

Mas, os consumidores de Mato Grosso podem nem sentir a redução na conta mensal, isso porque no próximo dia 8, aniversário de Cuiabá, entrará em vigor o reajuste anual que a agência concede à concessionária responsável pelo setor no Estado.

Por enquanto, não há previsão de quanto será o percentual de reajuste que a Energisa passará ao consumidor, e ontem a concessionária e distribuidora informou que a variação será conhecida no dia 8, quando o Aneel fazer o anúncio da medida.

No ano passado, ocorreu redução na cobrança para os consumidores de Mato Grosso. Conforme a Aneel, a cobrança teve redução de 2,22%, em comparação com o ano anterior, e tarifa por quilowatts/hora (Kwh) passou para R$ 0,46511, para as unidades consumidoras de baixa tensão; média que ainda vigora, afora as cobranças extras das bandeiras tarifárias.

Já para as unidades das média e alta tensões houve aumento de 3,43%. O Reajuste Tarifário Anual é um processo regulado pela Aneel, incluído no contrato de concessão da empresa.

“Ainda não sabemos qual será o comportamento para este ano. Só vamos saber juntamento com os consumidores no dia 8 [de abril], quando a Aneel divulgar a mudança”, informou a assessoria de imprensa da Energisa.

Quanto a suspensão das bandeiras tarifárias, a Aneel informou que a partir do dia 1º do próximo mês não haverá nenhum acréscimo de valor para os consumidores. Desde que foi implementado o sistema de bandeiras tarifárias em janeiro de 2015, até fevereiro de 2016, a bandeira se manteve vermelha e neste mês passou para a amarela.

About rosano

Check Also

Falta de material e custos impactam a indústria da construção

Situação persiste pelo quinto trimestre seguido Publicado por: Rosano Almeida Por Luciano Nascimento – Repórter ...

Deixe uma resposta