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Empresários do Transporte cobram segurança e denunciam: “roubo de carga em MT é proporcional ao Rio de Janeiro”

Mauro Mendes afirmou que setor precisa ter ambiente favorável para desenvolver atividade

O Sindicato das Empresas de Transporte de Carga no Estado de Mato Grosso (Sindmat) afirmou que a principal cobrança do setor para o novo governador é segurança nas estradas. De acordo com o presidente do sindicato, Eleus Vieira de Amorim, a situação das empresas e dos trabalhadores do setor de transporte é de muita insegurança, principalmente no que diz respeito a roubo de cargas e caminhões.

“O roubo de carga em Mato Grosso é proporcional a de Estados como do Rio de Janeiro”, revelou o presidente, durante reunião com o candidato ao cargo de governador do Estado, Mauro Mendes (DEM).

O setor, que é responsável por empregar 35 mil pessoas no Estado, cobra a implantação de uma delegacia especializada em roubo de cargas e caminhões. Segundo o presidente, o sindicato e os empresários esperam de Mauro, caso seja eleito, que “dê atenção para o segmento que é forte dentro de Mato Grosso”. “Queremos reconhecimento para o setor que gera renda para o Estado e que não seja penalizado. Somos nós que carregamos nas costas a produção e riqueza desse Estado”, defendeu o presidente.

Além de Mauro, também participou da reunião, que aconteceu no fim tarde desta terça-feira (21), o candidato ao Senado, Jayme Campos (DEM), que ponderou que é necessário dar atenção ao setor que contribui diretamente para o desenvolvimento do Estado.

A categoria também reclamou da insegurança jurídica em Mato Grosso, que tem levado empresas a deixarem o Estado, principalmente pelas alterações constantes da legislação tributária.

Mauro Mendes garantiu que vai trabalhar muito para garantir tanto a segurança para o setor e, também, para a população, como dar atenção para construir um ambiente que propicie a permanência de empresas no Estado.

Para que isso seja possível, o candidato destacou que é necessário ter consciência da situação crítica em que se encontram as contas públicas, inclusive, a dívida acumulada de R$ 2,8 bilhões em restos a pagar do atual governo, contabilizada em dezembro de 2017, pelo próprio Tribunal de Contas do Estado. “O que posso garantir é que vamos trabalhar muito e desenvolver ações e medidas para o Estado crescer. É um Estado que pode crescer acima da infração se segurar as despesas e fazer a economia certa”, disse.

Mauro também destacou que o compromisso que assume com o setor é de “fazer um trabalho forte para criar um ambiente que não seja hostil para as atividades empresariais e que dê segurança jurídica para quem tenha uma empresa aqui”. “Vamos primeiro parar de perder o que nós temos, para depois atrair novas empresas”, ressaltou.
 
O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM), que também participou da reunião, ponderou sobre a importância de criar mecanismos que facilitem a vida do empresário para que o Estado não seja “um repelente de empresas”, como acontece hoje.

 

Assessoria

Twitter: @estrelaguianews

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