Minhas Irmãs e meus Amigos, minhas Amigas e meus Irmãos da Terra e do Mundo Espiritual — porque os mortos não morrem! — que me honram com a sua leitura: o Evangelho e o Apocalipse de Jesus são riqueza pura. Nessa análise fraterna sobre a Suprema Autoridade do Senhor DO Tudo, vamos à narrativa do Evangelista-Profeta, João, 10:1 a 21.
Disse o Cristo, no Evangelho:
Jesus, o Bom Pastor
“1 Em verdade, em verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no abrigo das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.
“2 Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
“3 A este o porteiro abre, e as ovelhas escutam a sua voz, e ele as chama pelo nome, e as conduz para fora.
“4 E, quando as traz para fora, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz”.
Notem que há um grande significado em Jesus levar para fora as ovelhas do curral. Esse ato libertador por si só representa bastante coisa. Voltemos ao texto de João.
“5 Mas, de modo algum, seguirão o estranho; antes, fugirão dele, porque não reconhecem a voz dos estranhos.
“6 Jesus contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que era que lhes dizia.
“7 Tornou, pois, Jesus a ensinar-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que Eu sou a porta das ovelhas.
“8 Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram.
“9 Eu sou a porta; se alguém entrar por meu intermédio, será salvo, e ingressará, e sairá, e encontrará pastagens.
“10 O ladrão não vem senão para roubar, e matar, e destruir; Eu vim para que as ovelhas tenham vida e a tenham sobejamente.
“11 Eu sou o Bom Pastor. O Bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
“12 Mas o mercenário, que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e as abandona, e foge; e o lobo, então, as arrebata e dispersa.
“13 Ora, o mercenário foge, porque é mercenário e não tem preocupação com as ovelhas.
“14 Eu sou o Bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e por elas sou conhecido.
“15 Assim como o Pai me conhece a mim, também Eu conheço o Pai e dou a minha própria vida pelas ovelhas.
“16 Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco [rebanho]; a mim me convém conduzi-las, e elas ouvirão a minha voz; então, haverá um só rebanho para um só Pastor.
“17 Por isso, o Pai me ama, porque Eu dou a minha vida pelas minhas ovelhas e posso tornar a tomá-la.
“18 Ninguém me tira a minha vida de mim, mas Eu de mim mesmo a doo; tenho poder para doá-la e poder para reavê-la. E este mandato Eu recebi de meu Pai.
“19 Tornou, então, a ocorrer divisões entre os adversários por causa dessas palavras de Jesus.
“20 E muitos deles comentavam: Ele tem demônio, Ele está fora de si; por que dais atenção a Ele?
“21 E diziam outros: Não, estas palavras não são de alguém que tenha demônio. Pode, porventura, um espírito do mal abrir os olhos aos cegos?”
O próprio João transcreve, no quinto versículo do capítulo 15, esta afirmativa do Cristo: “(…) Sem mim nada podereis fazer”.
Quer dizer, sem essa porta que se abre para o aprisco das ovelhas, que é a Iluminação Divina dos ensinamentos do Educador Celeste, haverá o trabalho de ladrões e salteadores. E eles não vêm para doar de si, mas para tirar; não vêm para salvar, contudo para explorar; não vêm para instruir, desejam manter-nos na sombra; não vêm para educar, buscam incivilizar; não vêm para espiritualizar, pois espreitam a fim de massacrar na ignorância, na perseguição, no desrespeito à sagrada criatura humana. O que ensinariam se nada sabem? E, se arvoram conhecer, quando pensam elucidar, fazem-no mal.
Entretanto, Jesus, o Pastor Zeloso, cuida das ovelhas com a Sua própria vida e as educa com o Conhecimento além do conhecimento para toda a Eternidade.
José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.
Fonte: Reflexão de Boa Vontade extraída do livro Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade – O Poder do Cristo em nós”, de novembro de 2014. | Atualizada em novembro de 2021.