Decisão permite ativar procedimentos de defesa civil. Oito das nove regiões do país foram afetadas, 25 pessoas morreram e 27 estão desaparecidas
O governo boliviano decretou nesta quarta-feira (27.02) emergência nacional por causa das intensas chuvas e com o objetivo de apoiar os 61 municípios mais afetados do país, onde 25 pessoas morreram e 27 estão desaparecidas.
O ministro de Defesa da Bolívia, Javier Zavaleta, declarou aos jornalistas que o decreto foi estipulado em reunião no gabinete do governo em La Paz. Ele explicou que este grande número de municípios em estado de desastre ou emergência – em oito das nove regiões do país -, permite ativar procedimentos de defesa civil e recursos de ajuda humanitária. O orçamento estimado para este apoio é equivalente a US$ 7,2 milhões.
De acordo com Zavaleta, no começo da semana departamentos como Potosí e Chuquisaca, que já estavam em estado de emergência, assim como La Paz, foram atingidos por fortes chuvas, e vários outros pontos do país sofrem novamente com as consequências das inundações. A imprensa boliviana diz que há pessoas feridas, animais mortos e plantações arrasadas nesses locais.
A situação, prosseguiu o ministro, faz com que o Estado libere recursos extras para ajudar os afetados. O levantamento oficial calcula 5.243 famílias afetadas, quase 19 mil hectares perdidos de plantações, 59 casas destruídas, 25 mortos e 27 desaparecidos.
Em boletim, a Defesa Civil da Bolívia alertou sobre os riscos de cheias por causa das fortes chuvas, especialmente na região central do país, entre os Andes e a Amazônia.
EFE
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