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Projeto Judô Civil leva arte marcial a crianças e adolescentes em Rondonópolis

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Unindo cidadania, esporte e lazer, o projeto social “Judô Civil” foi lançado no final de semana para atender crianças e adolescentes em vulnerabilidade social com idade entre 03 e 13 anos, na cidade de Rondonópolis (212 km ao Sul).

A iniciativa é do investigador de polícia Fábio Eduardo Moussalem, 35 anos, praticante de judô há duas décadas, e que vê na arte marcial uma ferramenta real de transformação social. “É uma atividade que ensina lições de disciplina, controle, respeito à família e ao próximo, práticas que estão se perdendo nos últimos tempos em nossa sociedade”, afirma.

O projeto nasceu de uma parceria com a Associação de Judô e Cultura Física de Rondonópolis, onde até o momento cerca de 140 crianças e adolescentes participam da ação. As vagas ainda estão abertas mas são limitadas para poder oferecer um aprendizado de qualidade.

A ação também busca desmitificar o estereótipo do policial como um agente truculento e distante da sociedade, mas mostrá-lo como um parceiro na construção de uma sociedade pacífica. “A ideia é mostrar uma Polícia Civil mais próxima da comunidade”.

Fases

A primeira etapa do campeonato aconteceu no sábado (11.06) em ação que contou com a entrega de cartilhas didáticas. A segunda etapa acontecerá no dia 02 de julho com explanação dos projetos sociais desenvolvidos pela Polícia Judiciária Civil, como o De Cara Limpa Contra as Drogas e De Bem Com a Vida, além de entrega de doces. A terceira está prevista para acontecer no dia 13 de agosto, onde haverá debate com os pais dos alunos.

Proximidade familiar

A cada trimestre haverá reunião com os pais sobre o andamento das aulas dos filhos. “Esse acompanhamento é importante porque traz a família para junto do projeto. A integração da família com as crianças e adolescentes e os instrutores é fundamental para a mudança de vida que queremos promover”, explica o investigador.

O projeto está em busca de parceiros para expandir as atividades e futuramente criar células em outros bairros de Rondonópolis. “O combate à criminalidade não é efetivo se analisado exclusivamente de forma repressiva”, defende o policial civil.

Visão de futuro

“O enfrentamento às causas que levam os adolescentes ao crime é primordial. Busco que os alunos entendam que a disciplina que o esporte passa é algo que faz a diferença em sua vida. Eles aprendem a enxergar a oportunidade de transformação através do esporte, e os tornar mais determinados para não serem arrebanhados pelo tráfico ou outras práticas ilícitas”, destaca Fábio.

As aulas acontecem três vezes por semana, às segundas, quartas e sextas-feiras, das 18h15 às 20h, no Centro de Treinamento Minoru Arimoto, bairro Jardim do Sol, região do Monte Líbano, em Rondonópolis.

 

PJC-MT

Twitter: @estrelaguianews

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