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A Cultura Londrina na moda

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“Quem está cansado de Londres, está cansado da vida; há em Londres tudo que a vida pode proporcionar”: Sábias palavras de Samuel Jhonson, que via a cidade de forma tão poética como as poesias que escrevia. Verdade bem-dita. Londres é historicamente berço de grandes mestres, mentes criativas e artistas que conquistaram o mundo com seus talentos inquestionáveis. Não é à toa que a cidade que respira arte é eleita como uma das principais capitais da moda, por abrigar sempre ar refresh temporada após temporada.

E movimentos artísticos e políticos sempre foram pontos fortes da cidade. Por lá rolou a primeira loja de Mary Quant, aquela que criou e popularizou a mini saia na década de 60, andando de mãos dadas e também impulsionado uma série de novas ideias. Todas embaladas ao som de Rolling Stones e os vizinhos de Liverpoll Beatles. Época cheia de efervescência e múltipla criatividade vindas de todas as partes, a cidade respirava juventude e ousadia. Por essa razão foi apelidada na época de Swinging London.

E dá pra falar de Londres sem mencionar o punk dos anos 70? Pois é. E de lá, surgiram descobertas e grandes nomes, como a estilista Vivianne Westwood que em parceria com Malcolm McLaren, agente da banda Sex Pistols, criaram a Sex, marca transgressora com base no movimento que conquistou público rapidamente, consolidando Vivianne até hoje como queen of punk.

Outra referência quando o assunto é música e moda é Elton Jhon. O rapaz que já vendeu mais de 300 milhões de cópias é “rei em terra de rainha”. Cheio de identidade visual, Elton John é inspiração constante para marcas (vide coleção-cápsula 2018 da Gucci) e pra galera mais jovem que busca originalidade. Algo também vivido por David Bowie, o camaleão do rock que deixou um verdadeiro almanaque desse casamento bem-sucedido de moda, arte e música. Todos esses nomes são referência no universo de Cleo, que traz essa atmosfera rock ‘n’ roll para o guarda roupa.

Parece que originalidade é questão obrigatória na cidade fashionista que trouxe Alexander McQueen aos holofotes. Seus desfiles cheios conteúdo artístico eram verdadeiras exposições na passarela. McQueen era um gênio rebelde: “Você tem que conhecer as regras para poder quebrá-las. E estou aqui pra isso, pra demolir as regras, mas manter a tradição.” disse o estilista em entrevista. Aliás, suas criações são tão fantásticas que chegaram a integrar uma expo no museu Victoria & Albert em Londres, intitulado de “Alexander McQueen: The Beauty Savage” em 2015.

No boom dos superestilistas, está também John Galliano. O designer cheio de talento e exuberância, aplaudido na Dior e agora liderando a francesa Maison Margiela é sinônimo de ousadia e ruptura de regras. Com fãs estrelados que vão de Rihanna, Kim Kardashian até Sarah Jessica Parker, Galliano é um poço de criatividade.

Claro que vale mencionar duas das londrinas mais famosas e bem-sucedidas na moda, depois de Twiggy e Penelope Tree: Kate MossNaomi Campbell rendem bons adjetivos desde a metade e fim dos anos 80, quando começaram explorar as passarelas do mundo. No ápice de gênios criativos como Gianni Versace e Marc Jacobs, as duas começaram construir a imagem poderosa que mantém até hoje. Em uma busca rápida pelo Google, é possível encontrar centenas de capas e editoriais memoráveis das tops, além de coleções de imagens de streetstyle e algumas polêmicas que as tornam ora meninas malvadas, ora integrantes da realeza britânica. Mas, irresistivelmente maravilhosas.

Londres é aquele lugar que você certamente irá ver de tudo na rua. É cheio de informação cultural, algo que vai além dos pontos turísticos e da família real. Do estilo preppy arrumadinho ao punk setentista, a cidade respira jovialidade, paixão, e, claro, uma boa dose de rebeldia que faz tudo mais atraente e inspirador. Enjoy!

 

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